terça-feira, 26 de junho de 2012

Você não imagina a falta que você faz.

Bom, na verdade eu nem sei por onde começar. Nem sei também se você vai ler, e quando ler vai dar valor a estas palavras... mas, acontece que há tanta gente fazendo o uso de palavras bonitas, onde na verdade nada é de verdade. Mas, acredite, eu não me adaptei ainda a sua falta.
Sabe, eu não consigo me conformar com a idéia de que você se foi. Aliás, nem sei porque você se foi. E sempre quando eu saio de casa, eu juro, que ainda tenho a sensação de que vou te encontrar, em algum lugar e poder ao menos, procurar justificativa pra tanta pergunta na minha cabeça... Mas meu coração gela, acelera, e depois se destroi quando eu percebo que eu não vou mais te ver naquela mesma cadeira, e nem vou ocupar aquele mesmo espaço. Minha voz enfraquece quando eu percebo que não vou ter mais o seu sorriso me fazendo sorrir junto, sem graça... eu não sei, eu não entendo, as proporções que as coisas estão, cada dia maiores, sendo que nada acontece, sendo que eu não te vejo, mais só te imaginar, eu vou sustentando a idéia de que vou te ter novamente... eu não sei. Até hoje eu me culpo, por aquela ultima vez que você me chamou e eu não fui... eu me culpo, pelos desencontros que eu causei... Você não sabe a falta que você faz, e como meu coração dói e minha mente pesa quando se repete as suas palavras dizendo que ia fazer medicina pra cuidar de mim. Ah, como eu queria você aqui bem perto... como eu queria que tudo fosse real, e todas minhas imaginações fossem verdades.
Você não imagina a falta que você faz!
                                                                                                  Matheus Araujo Dias