Mas se porventura não amas.
Faça morada em mim,
Eu quero sentir teu amor,
Experimentar seus prazeres,
Poder aliviar minha dor.
Faça o que quiser de mim,
Eu quero ser teu a todo instante,
Te surpreender cada dia,
Fazer tudo que estiver ao meu alcance.
Faça alguma coisa por mim,
Eu quero notar sua vontade,
Perceber o quanto me ama,
Descobrir essa verdade.
Mas se porventura não amas,
Não me faça doar minha vida,
Não me iluda com suas promessas,
Não me deixe aqui sem saída.
Já cansei desse vai-e-vem,
Não saber o que queres de mim,
Se for só interesse próprio,
Te suplico: não faz assim!
Meu poema da 6ª série, Outubro de 2006,
Matheus Araujo Dias